domingo, 16 de junho de 2013

"MEU PRIMEIRO BEIJO" DE ANTONIO BARRETO POR CRISTINA BALDINOTI

                                                Meu primeiro beijo – Antonio Barreto

                                                                                                                                 
                                                                                                                                Número de aulas: 06

                                                                   8º ano e 9º ano

 Antes da leitura

  • Explorar o título para o aumento de expectativas.
  • Verificar se ele espera ler um texto de seu próprio contexto ou de outro contexto (de outra época)
  • Ponto de vista de um menino ou menina
  • Abordagem do ponto de vista do padrão de beleza
  • Apresentação da temática (beijo na adolescência, paixão, angústia, curiosidade, medo, posicionamento feminino, machismo)

 Habilidades de leitura


  • Leitura individual e coletiva
  • Levantamento de vocabulário
  • Observação da linguagem/ escolha vocabular (se cita as aulas e usa o vocabulário próprio do conteúdo aprendido na escola)
  • Quem seria o público leitor
  • Uso da linguagem coloquial – período composto por coordenação/ subordinação
  • Observar o ritual para o BEIJO (contemporâneo)
  • Intertextualidade: relatos de suas experiências; filme: Meu primeiro amor; O primeiro beijo – Clarice

 Avaliação


  • Questão opinativa
  • Qual a importância do beijo para o adolescente?
  • Relato de experiência de seu primeiro beijo



CRISTINA BALDINOTI


"AVESTRUZ" DE MÁRIO PRATA POR LUCILENE ARAUJO ROMANIW RAYMUNDO

                                            SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Gênero “Crônica Narrativa” – Elementos da Narrativa – Interpretação/Compreensão Textual

Texto: Avestruz

Nesta Situação de Aprendizagem serão apresentados aos alunos o gênero textual “crônica” e suas principais características; além disso, serão retomados os elementos da narrativa, no entanto, o foco estará na percepção do foco narrativo e na compreensão/interpretação do texto pelos alunos. Espera-se que, ao final das atividades propostas, o aluno seja capaz de reconhecer o gênero em estudo, a narrativa com foco na 1ª. pessoa e que tenha compreendido o texto como um todo significativo.

Ano: 8º. Ano do Ensino Fundamental.
Tempo previsto: 06 aulas.
Conteúdos: conceito de crônica; retomada dos elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo); leitura do texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção escrita.
Competências e habilidades: conhecer o gênero “crônica narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no foco narrativo); interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
Estratégias: estudo do gênero e dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.
Recursos: Cópia do texto; uso de datashow para reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala de informática.
Avaliação: produção de um questionário e debate em sala.
   
1º Passo: o professor apresenta aos alunos o plano de aula contendo o tema (assunto) a ser trabalhado durante a semana, os respectivos objetivos e o que será avaliado.

2º. Passo: para trabalhar o conceito de crônica, o professor, após pesquisa, entrega para os alunos (em grupos) exemplares de jornais e revistas e, em seguida, direciona os alunos para a leitura de um determinado texto, ou seja, uma crônica. Nessa etapa, o grupo pode eleger um representante, que, após a leitura com os colegas do grupo, lerá o texto para toda a sala. Espera-se com isso que os alunos obtenham as primeiras impressões a respeito do gênero textual em estudo. Durante a leitura, o professor pode fazer intervenções apontando os aspectos que julgar importante para as etapas seguintes. Por exemplo: O que os textos têm em comum? Trata-se de textos longos ou curtos? Eles são parecidos com outros gêneros textuais? E quanto à estrutura?...     

3º. Passo: apresentação do conceito de crônica e focalização dos aspectos presentes nos textos lidos de acordo com a definição adotada e os textos pré-selecionados pelo professor.

O que é Crônica:
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados à arte, ao esporte, à ciência, etc.
Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa, poética e lírica.
Disponível em: < http://www.significados.com.br/cronica/>, acesso em 29 de abril de 2013.

4º. Passo: após esclarecer as possíveis dúvidas dos alunos, o professor propõe a leitura da crônica Avestruz do autor Mário Prata. No entanto, antes da leitura, o professor fala um pouco sobre a vida e obra do autor a fim de despertar nos alunos o interesse por outros textos e obras do autor em questão. O professor propõe que a primeira leitura seja individual e pede aos alunos para lerem quantas vezes acharem necessárias e pede, também, para que os mesmos registrem, caso seja necessário, os vocábulos e expressões não conhecidas.

5º. Passo: neste momento, o professor retoma o conceito de gênero e propõe aos alunos uma atividade de revisão dos elementos da narrativa, estudados em anos anteriores, porém presentes no texto lido. Para isso, o professor, a partir de um modelo explicativo, solicita aos alunos que preencham um quadro de informações que deverá ser corrigido e discutido em seguida.

Aspecto
História analisada
Foco narrativo
1ª. ou 3ª. pessoa?
Personagem
Quais são?
Enredo
Quais os principais acontecimentos da história, na sequência em que são apresentados?
Tempo
Quanto tempo a história parece apresentar? Há marcas da passagem do tempo no texto? Quais?
Espaço
O que sabemos sobre os espaços em que as personagens vivem as ações?


6º. Passo: após a correção/discussão da atividade anterior, o professor retoma a leitura do texto fazendo ele mesmo essa leitura. O objetivo agora é fazer com que os alunos percebam cada detalhe do texto (pontuação, entonação, sequência da narrativa...). Ao término da leitura, o professor procura, por meio de perguntas, ativar o conhecimento de mundo dos alunos fazendo perguntas como: Quem já viu um avestruz? Como ele é? Quem sabe como são seus hábitos? etc.

7º. Passo: O professor apresenta para os alunos um questionário com perguntas relacionadas ao texto. O objetivo aqui é fazer uma interpretação dos acontecimentos narrados e de seus personagens. Dessa forma perguntas como: Por que o garoto queria uma avestruz? Onde viviam as personagens da história? O que eles eram? etc. são necessárias para o objetivo proposto.

8º. Depois de explorar tais aspectos, o professor deve aprofundar os estudos na compreensão do texto. Percebe-se em sua construção que o autor faz uso da descrição e do humor para caracterizar a avestruz. Assim, o professor pode explorar a maneira como o autor descreveu o animal, quais as comparações feitas e se são os não verdadeiras, se são possíveis ou não. Seria interessante propor aos alunos uma pesquisa a respeito desse animal e seus hábitos.

9º. Em seguida, o professor pode explorar com os alunos por que o autor usou os termos “menopausa”, “TPM” e “gigolô” no texto. Uma vez que tais palavras causarão certa curiosidade aos alunos. É interessante fazer com que eles discutam e cheguem a uma ou mais conclusões. No entanto, o professor deve estar atento no direcionamento da discussão. Além dos termos mencionados, seria interessante perguntar aos alunos o porquê de o menino gostar e querer criar em casa animais tão distantes da realidade urbana? A produção de hipóteses expande as possibilidades de interpretação, o que torna o texto mais rico.

10. Por fim, o professor pede aos alunos que produzam um pequeno texto apontando seus comentários pessoais, impressões, expectativas e outras possibilidades de finalização para a história.



Bibliografia

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2010.

ROJO, R. H. R. (2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: “Ler é melhor do que estudar”. In M. T. A. Freitas & S. R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, PP.31-52. SP: Musa/ UFJF/INEP-COMPED.



LUCILENE ARAUJO ROMANIW RAYMUNDO


“PAUSA” DE MOACYR SCLIAR - POR LELI BENETTI HENSEL QUEIROS

                                                                        “PAUSA”

PÚBLICO ALVO  8ºANO

ANTECIPAÇÃO

ANTES DA LEITURA    

TRABALHAR  A BIOGRAFIA DO AUTOR DO TEXTO

CONCEITO DE CONTO E SUAS CARACTERÍSTICAS

LEITURA

ENTREGA DE UMA PARTE DO TEXTO  “PAUSA”  DE MOACYR SCLIAR  ATÉ ...  “FECHOU A PORTA A CHAVE.” LEITURA E LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES DO FINAL DO CONTO PELOS ALUNOS  E EM DUPLAS PRODUZIR UM NOVO FINAL PARA HISTÓRIA

SOCIALIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES, CORRIGIR E DAR  DEVOLUTIVA

DURANTE A LEITURA

APRESENTAÇÃO DO TEXTO ORIGINAL

FAZER A LEITURA COMPARTILHADA

TRABALHAR O VOCABULÁRIO DESCONHECIDO (DICIONÁRIO) PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS

PROMOVER UM DEBATE QUESTIONANDO AS IMPRESSÕES QUE O TEXTO CAUSOU NOS ALUNOS, O QUE ACHARAM SOBRE O FINAL, E SE PREFEREM A VERSÃO ORIGINAL OU A CRIADA POR ELES.

OS ALUNOS FARÃO TEATRO BASEADO NO TEXTO

SUGESTÃO

PODEMOS TRABALHAR A MÚSICA “COTIDIANO” (CHICO BUARQUE)



LELI BENETTI HENSEL QUEIROS



domingo, 9 de junho de 2013

Depoimento



Trabalhei com o filme "Escritores da Liberdade" ano passado nas minhas oitavas séries, e meus alunos adoram o filme, até mesmo os que davam trabalho na sala gostaram muito.  Depois do filme, pedi que fizessem o resumo do filme, que dessem suas impressões e respondessem um questionário que elaborei, para ver se eles estiveram atentos aos detalhes do filme e acabou sendo muito gratificante. 

Depoimento

Venho de uma família, onde meus pais, infelizmente, tiveram que largar os estudos muito cedo, pelo fato da família morar na zona rural. Meus pais pararam muitas vezes de estudar para poder ajudar na renda familiar, na época da colheita.
Meu pai chegou até à quarta série, e minha mãe vim a descobrir, depois que ela faleceu,  que ela fez até à oitava série. 
Meus pais sempre me incentivaram a estudar, lembro que quando disse a minha mãe que tinha passado no vestibular, ela ficou muito feliz com a notícia, ganhei beijos e abraços dela, pois dos três filhos que ela tinha, fui a que conseguiu ir para uma faculdade.
Desde pequena gosto de ler, sempre gostei de saber de tudo um pouco. Ainda criança, meu pai era doente, e a partir daí passei a me interessar por bula de remédio, pois queria saber o que pai estava tomando, o que acabou virando um vício. Hoje, adoro ler bula de remédio, pois a partir da leitura de bulas minha leitura melhorou muito.

sábado, 8 de junho de 2013

O adolescente



Mario Quintana


A vida é tão bela que chega a dar medo.

Não o medo que paralisa e gela,

estátua súbita,

mas

esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz

o jovem felino seguir para a frente farejando o vento

ao sair, a primeira vez, da gruta.

Medo que ofusca: luz!



Cumplicemente,

as folhas contam-te um segredo

velho como o mundo:



Adolescente, olha! A vida é nova...

A vida é nova e anda nua

- vestida apenas com o teu desejo!



Este poema de Mario Quintana reflete bem o pensar dos adolescentes, quando falo com eles sempre pergunto sobre seus desejos, ambições e medos e aí lembro deste poema.
É sempre um bom começo investigar seus pensamentos. Quando minhas colegas de trabalho falam sobre suas experiências vejo que em muito nos assemelhamos, e como as admiro profissionalmente, por serem muito competentes, ficou feliz em estar próxima do que são.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento

Em 2011, quando estava com turmas de recuperação paralela, pude exercitar a imaginação para preparar aulas interessantes e que estimulassem meus alunos, nas  leituras e produções de texto. Eu fazia uma pré seleção de livros diversos, revistas infantis de divulgação científica, gibis e outras. Cada um escolhia um assunto, lia e comentava a leitura, em seguida eles escolhiam o comentário que mais agradou e produziam um texto. Nós descobrimos muitas curiosidades juntos, procurávamos as palavra desconhecidas nos textos, atribuíamos um sentido, de acordo com o contexto e depois procurávamos no dicionário para ver se o significado era preciso. Confesso que foi até hoje meu melhor ano como professora. Pus em prática o que digo aos meus alunos, quando  preciso de algo inovador: faça algo novo, ou pelo menos diferente, todos os dias. Esta experiência de blogueira é diferente para mim.